terça-feira, 26 de novembro de 2013

84 - Zelota: a vida e a época de Jesus de Nazaré

Acaba de ser lançado um novo livro sobre o Jesus Histórico

Reza Aslan, 41 anos, autor norte americano de origem iraniano, escreveu o livro “Zelota: a vida e a época de Jesus de Nazaré” (tradução de Marlene Suano, Zahar). Dez dias após ser lançado o livro se tornou um best-seller nos EUA. Acredito que uma das razões para o sucesso do livro seja o fato de Reza Aslan ser muçulmano. Já li vários livros sobre investigações entorno do Jesus Histórico, e o resultado é sempre o mesmo, um “Jesus” segundo a imagem e semelhança do autor. Os livros sobre Jesus sempre gera repercussão. No mês de agosto a revista Época publicou um artigo sobre o livro de Aslan escrito pelo repórter Rodrigo Turrer. No artigo Turrer observa que as teses de Aslan reacenderam uma acalorada discussão acadêmica acerca de Jesus. “Há décadas, duas vertentes do estudo de sua vida se digladiam. Uma delas tenta desvendar o Jesus histórico: quem foi Jesus de Nazaré, antes de ele se transformar no Filho de Deus, cultuado pelos cristãos. A outra está mais interessada no Cristo da fé, o Jesus da religião”.  Agora foi à vez da Folha de São Paulo (Domingo, 24 de novembro de 2013, ilustríssima), anunciou a publicação do livro no Brasil através de um belo artigo escrito pelo jornalista Reinaldo José Lopes, que além de comentar o livro de Aslan, também citou outras obras que garantiram polêmica e publicidade no Brasil, por exemplo, as obras do irlandês John Dominic Crossan, e do norte-americano John P. Meier.
Agora nos resta ler o livro para sabermos se realmente merece toda repercussão que esta tendo.
Aslan, mestre em teologia na Universidade Harvard e doutorado em história das religiões na Universidade da Califórnia.


Trecho do artigo publicado na Revista Época (23/08/2013).

Eis a tese defendida por Aslan no livro: Jesus, ao contrário do que prega a Igreja Católica, não foi um pacifista que, diante da violência, “oferecia a outra face” e amava os inimigos. Segundo Aslan, Jesus foi um revolucionário, cujo objetivo principal era expulsar os romanos da Judeia, criar um reino de Deus na Terra e assumir seu trono. Ele recupera com novas cores uma antiga versão de cristianismo – em voga nos anos 1960 graças à Teologia da Libertação, que misturava cristianismo com marxismo. Era um Jesus mais para Che Guevara do que para Madre Teresa de Calcutá. “Ele era um zelote revolucionário, que atravessou a Galileia reunindo um exército de discípulos para fazer chover a ira de Deus sobre os ricos, os fortes e os poderosos”, escreve Aslan no começo de seu livro. Zelote é uma palavra derivada do aramaico. Significa “Alguém que zela pelo nome de Deus”. Outra possível tradução para o termo é fervoroso, ou mesmo fanático. Sua origem está ligada ao movimento político judaico que defendia a rebelião do povo da Judeia contra o Império Romano. Os zelotes pretendiam expulsar os romanos pela força.
Artigo na íntegra: Época


Trecho do artigo publicado na Folha de São Paulo (Domingo, 24 de novembro de 2013, ilustríssima).

O principal objetivo do profeta de Nazaré, fomentar a vinda do "Reino de Deus", equivalia a um programa político (e revolucionário), que envolvia a expulsão dos romanos da Palestina e a recriação da antiga e gloriosa monarquia israelita, com o próprio Jesus no trono, sob as bênçãos de Deus.
Daí o nome do livro: zelota (do grego "zelotes") é como os autores bíblicos denominavam os judeus especialmente zelosos das prerrogativas religiosas do Deus de Israel -uma divindade que, ao menos no Antigo Testamento, era capaz de uma aterrorizante fúria militar contra os inimigos dos israelitas. Mais tarde, o termo seria usado para designar uma seita revolucionária judaica.
"Vamos colocar a coisa da seguinte forma: há aqueles que acham que Jesus era total e absolutamente único, diferente de todos os judeus do seu tempo. E há os que acham que, embora ele fosse extraordinário e inovador, ainda assim seu pensamento tinha muito em comum com o de outros judeus. Eu faço parte desse segundo grupo", explicou Aslan, à Folha, em entrevista por telefone.
"Os demais judeus do século 1º d.C. acreditavam que o Messias era um descendente do rei Davi cujo trabalho seria derrotar os inimigos de Israel e implantar o Reino de Deus na Terra. Acredito que essa era a visão que Jesus tinha sobre si mesmo."
Artigo na íntegra: Folha de São Paulo

David Rubens

            

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

83 - A impossibilidade de reconstituição da História de Israel

Não existe até o momento uma história totalmente segura da formação de Israel. As tradições bíblicas já foram interpretadas das mais variadas forma nos últimos anos, é quase impossível saber quem esta com a razão, isto é, se alguém realmente está com a razão.
O professor de Estudos Bíblicos Norman Karol Gottwald, citou o sociólogo Max Weber e a sua desconfiança em relação a uma História de Israel fiel:


Desde o início, na nossa tentativa de apresentar aspectos evolutivos da história religiosa dos judeus, relevantes para o nosso problema [isto é, como os judeus evoluíram para um povo com peculiaridades altamente específicas], nutrimos apenas a humildes esperanças de contribuir com algo essencialmente novo para a discussão, à parte do fato de que, aqui e ali, é possível agrupar alguns dados de certo modo a realçar algumas coisas de modo diverso do que o usual.[1]

Vale lembra, que tópicos e fontes considerados válidos para a investigação histórica, e mesmo para os seus métodos, modificam-se substancialmente de acordo com o mais vasto contesto intelectual e cultural em que o historiador trabalha.

[1] GOTTWALD, K. Norman. As Tribos de Iahweh: uma sociologia da religião de Israel liberto. São Paulo: Paulus, 2004. p. 32.   
     


domingo, 27 de outubro de 2013

82 - Especialização em Ensino de Filosofia - UFSCAR

Estou iniciando especialização em Ensino de Filosofia na Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR.
Uma nova oportunidade de ampliar o conhecimento.

sábado, 7 de setembro de 2013

81 - Milton Schwantes: Bíblia e paixão, Leituras e releituras


Semana de Estudos Teológicos 2013 – Bíblia
II Simpósio da Rede de Homilética

“Milton Schwantes”: Bíblia e paixão, Leituras e releituras
21 a 23 de outubro de 2013




Programação

21 de outubro, segunda-feira
7h30 às 11h: Apresentação de Trabalhos de Pesquisa da FaTeo
11h00 às 12h00: Assembleia e Simpósio de Homilética
19h30 às 22h00: Celebração de Abertura
Pregação: Carlos Musskopfe
Participação: Rosi Schwantes
Painel 1: “A Bíblia como Palavra”
Tércio Machado Siqueira
Rui de Souza Josgrilberg

22 de outubro, terça-feira
7h30 às 11h: “A Bíblia como Palavra”
Painel 2: Tércio Machado Siqueira
Rui de Souza Josgrilberg
Flávio Schmitt
11h00 às 12h00: Assembleia e Simpósio de Homilética
14h00 às 17h00: Minicurso: Interlinear da Bíblia Hebraica  – Edson Faria Francisco
Minicurso: Salmos de Subidas – Grupo de Estudo
Minicurso: A Bíblia no Culto – Rede de Homilética
19h30 às 22h00: “Bíblia e Paixão”
Painel 3: Renatus Porath
Silvana Suaiden

23 de outubro, quarta-feira
7h30 às 11h: “Releituras da Bíblia”
Painel 4: Paulo Roberto Garcia
José Ademar Kaefer
Celebração de Encerramento
Pregação: Luiz Carlos Ramos
Participação: Tércio Siqueira/Suely Xavier
14h00 às 17h00: Minicurso: Apresentação de trabalhos de ex-alunos do Prof. MiltonSchwantes
Minicurso: A Bíblia e a Pregação – Rede de Homilética
19h30 às 22h00: “Releituras da Bíblia”
Painel 5: Samuel Salgado de Freitas
Suely Xavier dos Santos

24 de outubro, quinta-feira
7h30 às 11h: Apresentação de Trabalhos de Pesquisa da FaTeo.
19h30 às 22h00: Apresentação de Trabalhos de Pesquisa da FaTeo.

25 de outubro, sexta-feira
7h30 às 11h: Apresentação de Trabalhos de Pesquisa da FaTeo.
19h30 às 22h00: Apresentação de Trabalhos de Pesquisa da FaTeo.

Como se inscrever
Para participar da Semana de Estudos Teológicos e II Simpósio da Rede de Homilética, basta remeter os dados abaixo, juntamente com cópia do recibo de depósito da taxa de inscrição. 


80 - LAT 2 - A Libertação do Povo de Deus

Leituras no Antigo Testamento: A Libertação do Povo de Deus

   




Introdução
Vários grupos contribuíram para que se formasse o povo de Israel. Os escritores da Bíblia contam a história como se fosse um só grupo (todos os filhos de Israel) e numa sequência única (patriarcas - Êxodo – deserto de Sinai – conquista de Canaã). É a trajetória simplificada de um processo muito maior que implicou lutas pela liberação em vários lugares. Sem dúvida nenhuma, a luta para sair do Egito foi a mais empolgante, pois é a história do grupo que esteve nas barbas do Faraó e conseguiu escapar.

1 O povo que busca auxílio   
Na Bília encontramos a história do pessoal indo para o Egito a pedir auxílio para o Faraó. Por quê? Por causa da fome (cf. Gn 41.50-42.7). Em períodos de grande seca e carestia, muita gente ia para o Egito, onde esperava encontrar meios para sobreviver. Mais ou menos como hoje se busca as grandes cidades. Num período difícil de se determinar, uma dessas levas se estabeleceu na região de Gessen, no norte do Egito. Talvez ela tivesse sido ajudada por fatores políticos (cf. a História de José). Os egípcios chamavam a esse pessoal de hebreus que, na época, significava gente sem origem definida, desordeiros e até subversivos.

2 O Faraó manda e não pede
Até que dava para ir tocando a vida aí na terra de Gessen, contanto que se obedecesse ao sistema do Faraó. A ocupação mais comum era cuidas das plantações junto ao rio Nilo. Na época das cheias, quando não dava para plantar, o Faraó ocupava a mão de obra para fazer construções públicas ou de interesse: diques, canais, monumentos, pirâmides, armazéns, palácios, etc. tudo funcionava segundo o sistema tributário, isto é, pagando impostos. Grande parte do que era produzido ia para Faraó; aqueles que plantavam e colhiam ficavam mais empobrecidos, e a desigualdade era cada vez maior. Os hebreus não suportavam esse sistema, mas qualquer tentativa de revolta seria desobedecer à religião do Faraó.
Por volta de 1290-1224 a.C., o Faraó era Ramsés II. Ele resolveu construir uma cidade e armazéns aí na região de Gessen, onde trabalhavam os hebreus; era intransigente, e começou a exigir trabalhos cada vez mais forçados. Foi à gota d’água para os hebreus, que não suportavam esse sistema de dominação.

3 Escapando da escravidão
Moisés, um hebreu de nascimento, liderou a revolta contra essa opressão brutal. Educado na corte do farão, não suportou a amargura que seus irmãos enfrentavam. Com Moisés e a união de outros líderes, os hebreus tentaram convencer o Faraó de deixar que saíssem, para buscar nova vida em outros lugares. Mas a mão-de-obra era muito importante para o Faraó terminar suas construções. O opressor nunca concede a liberdade. É preciso lutar para consegui-la. Foi o que os hebreus fizeram: forçaram o Faraó de muitas maneiras e realizaram muitos estragos, até que conseguiram escapar, deixando o Faraó inconformado. Este tentou ainda impedir que os hebreus fossem embora, mas eles conseguiram atravessar águas e pântanos e fugir para o deserto. Parece tão simples, mas sabemos como é difícil escapar das garras do opressor! Essa gente um dia havia chegado aí, empurrada pela carestia e fome. Mas sempre preservou o ideal de vida livre e igualitária. A escravidão despertou neles esse ideal adormecido: lutaram e escaparam. Isso será lembrado de geração em geração como um fato grandioso.

Conclusão
O Egito tinha seus deuses, que mantinham as coisas como o Faraó desejava. Os hebreus não podiam adorar esses deuses, porque não queriam as coisas como estavam. Eles adoravam outro Deus: o Deus dos hebreus (cf. Êx 3.16-20). Ele estava presente e foi o grande vencedor. Nada foi feito sem ele. Realizou coisas maravilhosas, tirando-os da opressão. Tudo foi conseguido com luta, mas essa luta teria dado em nada se o Deus dos hebreus não estendesse seu braço e sua mão forte. Esse Deus é o mesmo que sustentava o ideal de liberdade dos patriarcas. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó é o mesmo que o Deus dos hebreus.

Para saber mais:
BALANCIN, Euclides Martins. Historia do Povo de Deus. São Paulo: Paulus, 1989.

GASS, Ildo Bohn (org.). Uma Introdução à Bíblia: Formação do Povo de Deus. São Paulo: Paulus; Cebi, 2002.
RUBENS, Souza. Estudos Bíblicos. São Paulo: Kerygma, 2013.

79 - LAT 1 - Origem do Povo de Deus

Leituras no Antigo Testamento: Origem do Povo de Deus



  
Introdução
A maioria dos acontecimentos conservados na Bíblia são histórias contadas pelo povo e que foram passando de geração em geração. E sem a preocupação de que alguém um dia dissesse: “Isso não é histórico, porque não dá para provar que aconteceu assim mesmo”. As partes mais difíceis de guardar e entender são justamente aquelas que foram retiradas, não da história do povo, mas dos relatórios dos reis e conservadas em arquivos oficiais.
Tem outro dado importante para entender como a Bíblia conta a história: a certeza de que Deus está no meio de tudo isso, presente para conduzir o seu povo através dos tempos e lugares. Assim, uma chuva de pedra que ajuda a se safar do inimigo, é ação de Deus que protege; se a chuva de pedra estraga a plantação, é Deus que adverte sobre alguma coisa errada que está acontecendo no país.
A Bíblia, portanto, lembra o passado de maneira popular e, ao mesmo tempo, vê os acontecimentos como instrução de Deus, que liberta e corrige.

SALMOS 78.1-8
Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca.
Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade.
Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado.
Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez.
Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos;
Para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos; Para que pusessem em Deus a sua esperança, e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos.
E não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel a Deus.

1 Tudo começa com gente inconformada
A história do povo de Deus se inicia com grupos que não suportam qualquer tipo de opressão. Deixam a segurança da qual poderiam gozar dentro ou ao redor das cidades, chamadas de cidades-estado, onde trabalhavam como agricultores ou em outra profissão, e se tornam pastores. Preferem a vida de liberdade em regiões menos seguras, pois sabem que se ficassem dependentes dos mandões da cidade, teriam que aceitar um jogo de cartas marcadas, e que sempre perderiam e seriam oprimidos. Saem, deslocando-se de um lugar para outro, estabelecendo-se provisoriamente ao largo das cidades atrativas, mas opressoras, contra as quais procuram se defender mutuamente (cf. Gn 14.1-16). Ficam de fora, só se servindo das cidades quando conseguem tirar algum proveito, sem se submeter.

2 Quando aconteceu tudo isso?
É difícil dizer com clareza a época em que esses grupos rebeldes e avessos a sistemas opressores, isto é, quando Abraão, Isaque e Jacó começaram a se movimentar, até chegar na terra de Canaã. Provavelmente foram levas que se deslocaram em períodos diferentes. O povo da Bíblia não se preocupou em marcar datas, talvez nem mesmo soubesse direito. Os historiadores tentam achar uma data varia entre 1950 até 1300 a.C.! o povo simplesmente conta histórias sobre as famílias de Abraão, Isaque e Jacó...

3 O que era uma cidade-estado?
Era uma cidade governada por um rei. Era independente, como se fosse um pequeno país, cercada de muralhas, para evitar as invasões dos inimigos. Tinha uma parte alta, chamada acrópole, onde ficava o palácio do rei, o templo, e onde morava a classe dominante, gente da elite. Na parte baixa ficava o mercado e o casario de gente mais pobre, como pequenos comerciantes, artesãos e pessoal de segundo escalão.
Ao redor da cidade havia terras cultivadas por camponeses, que aí moravam em casas pequenas, desprotegidas, pois estavam fora das muralhas. O rei dava certa proteção com soldados, mas exigia em troca completa submissão. Com seu trabalho e lavoura esses camponeses sustentavam os grandes, que viviam na parte alta, pagando a eles tributo. Na maioria das vezes, sobrava para eles muito pouco da colheita e, por isso, viviam como escravos e numa situação miserável. Em Canaã, essas cidades-estado faziam parte do império do Egito, e pagavam tributo ao Faraó. E os camponeses tinham também que arcar com parte desse tributo.

4 Até Deus é diferente
Os deuses das cidades ficavam nos templos, e eram adorados porque mantinham a ordem, deixavam as coisas como estavam, sem mudança nenhuma. Quem quisesse adorá-los, deveria aceitar o sistema. Os grupos rebeldes de Abraão, Isaque e Jacó tinham seu próprio Deus. Para mostrar como era diferente dos ídolos das cidades, o povo passou a chamá-lo de “Deus de nossos pais”, ou “Deus de Abraão, Isaque e Jacó”. Não era um Deus preso num templo; ele estava sempre junto, por toda parte onde iam. Um Deus livre como eles: fora da cidade e sem compromisso com nenhum sistema estabelecido.

5 Estar unidos para se defender da exploração
Esses grupos, quando entram na terra de Canaã, procuram pastagens, uns ao sul, outros ao norte. As “famílias” de Abraão-Isaque escolheram o sul, e a de Jacó ficou mais ao norte. O povo se lembra desses grupos já unidos, mantendo laços de família. Mesmo que, muitas vezes, não fossem do mesmo sangue, tinham o mesmo objetivo, e isso fazia com que se considerassem irmãos.
É interessante notar também que, mesmo entre esses grupos, havia separações e brigas. Elas aconteciam quando um grupo queria ficar sob a dependência da cidade (leia a história de Abraão e Ló, em Gn 13); ou quando um grupo queria explorar o outro; então o explorado reagia, aproveitava o que podia e se afastava (cf. a história de Labão e Jacó, em Gn 29-31).

O mesmo território, onde se formou e se estabeleceu o povo de Deus, recebeu, em épocas diferentes, três nomes:
CANAÃ: antes que o povo de Israel se formasse. O território estava nas mãos dos reis das cidades-estados, e fazia parte do império do Egito.
ISRAEL: quando os diversos grupos se uniram e se estabeleceram de maneira estável.
PALESTINA: quando outras grandes potências passaram a dominar a região.

Conclusão
O povo reconheceu que a conquista da terra de Canaã foi um dom de Deus. Eles repetiam, diante do sacerdote, como verdade de fé: “Meu pai era um arameu errante...” (Dt 26.4-5). Depois, contavam uns aos outros as histórias de Abraão, Isaque e Jacó...



Para saber mais:
BALANCIN, Euclides Martins. Historia do Povo de Deus. São Paulo: Paulus, 1989.
GASS, Ildo Bohn (org.). Uma Introdução à Bíblia: Formação do Povo de Deus. São Paulo: Paulus; Cebi, 2002.
RUBENS, David. Estudos Bíblicos. São Paulo: Kerygma, 2013.


78 - Seminário ABIB-SP. Hermenêutica

ABIB SP Realiza seminário sobre Hermenêutica dia 28/09


José Maria Vigil é um dos grandes defensores da opção pelos pobres e há certo tempo também da “teologia do pluralismo religioso”. Pe. Vigil coordena a Comissão Teológica Latino-Americana da ASETT (Associação de Teólogos/as do Terceiro Mundo) e o website Koinonia ( http://www.servicioskoinonia.org).
 Além disso, o encontro abrirá espaço para outras confissões religiosas e áreas teológicas. Um painel com o tema “Bíblia, Pluralismo e Perspectivas” terá a participação do prof. Claudio Ribeiro, metodista, Profa. Haidi Jarschel, luterana, e o prof. Alexandre Leone, rabino.
O seminário acontecerá mais uma vez nas dependências da FATIPI (Faculdade de Teologia da Igreja Presbiteriana Independente), que fica na Rua Genebra, no. 80 - São Paulo. A programação começará às 08 da manhã e irá até as 17h. Os participantes que desejarem certificado deverão colaborar com R$ 10,00.
 A regional ABIB de SP é coordenada pela Monika Ottermann e José Ademar Kaefer, além da mobilização de outros associados ABIB na região.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

77 - Comentário Bíblico Latino-Americano

Este comentário nasceu de uma leitura nova da criação feita pelo próprio povo cristão que vive aperreado e anseia por uma situação melhor e mais fraterna.
Um grupo de bíblistas católicos e protestantes, que trabalham há tempo com o povo e querem pensar os seus problemas, decidiu por no papel a interpretação que os pobres fazem da Bíblia.
Sem abdicar de sua formação científica, tentam mostrar o sentido que os pobres gostariam de exprimir, mas não são capazes por falta de estudo e recursos.
Apresentam, assim, um comentário, sobretudo prático, pastoral, e que reforça a caminhada dos pobres.  
Vários títulos do Comentário Bíblico Latino-Americano foram primeiramente publicados pela Editora Vozes. Depois a Editora Loyola lançou alguns títulos, atualmente é a Fonte Editorial que tem publicado alguns volumes.      

Pela Editora Vozes

Pela Editora Loyola
Pela Fonte Editorial

sábado, 3 de agosto de 2013

76 - Revista Estudos Bíblicos

Nos inícios da década de 1980 um grupo ecumênico de exegeta começou a se reunir com o propósito comum de iniciar uma leitura mais sistemática da Bíblia na ótica da opção preferencial pelos pobres. O grupo se propunha a fazer uma hermenêutica mais apropriada de leitura bíblica, partindo das realidades de conflito em que vivia o povo, mas valendo-se do instrumental da exegese histórico-crítica. As reuniões anuais duravam quatro a cinco dias. Entre os primeiros participantes, que lideravam o grupo, estavam Milton Schwantes, Gilberto Gorgulho, Ana Flora Anderson, José Comblin, Paulo Lockmann e Carlos Mesters. Algumas reuniões foram feitas em Angra dos Reis, junto aos carmelitas. Logo surgiu a ideia de se criar uma revista nova ou aproveitar a oferta do então redator da Revista Eclesiástica Brasileira/REB, Leonardo Boff. Inicialmente, não seria uma revista independente, mas uma anexo da REB.
Assim, em 1984, no vol. 44, fascículo 173 da REB, nasceu como apêndice o primeiro número de “Estudos Bíblicos”, com 66 páginas. O título era “A Bíblia como memória dos pobres”. O editorial era assinado por Leonardo Boff e Ludovico Garmus, responsáveis pela nova série por parte da Editora Vozes. Os autores do primeiro número eram:
Carlos Mesters;
Pablo Richard;
Milton Schwantes;
Alberto Antoniazzi.

Resumo do texto de Ludovico Garmus

Estudos Bíblicos. N. 100. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 9. 

terça-feira, 30 de julho de 2013

75 - CEBI - Centro de Estudos Bíblicos



Áreas de Atuação


Estudo
Devolver a palavra
Em nível local, o CEBI desenvolve uma série de atividades com lideranças populares, agentes de pastoral e assessores/as. São encontros de fim de semana, estudos bíblicos e escolas bíblicas. Nessas atividades, destaca-se um número infindo de grupos de base que se reúnem para refletir sobre a Palavra de Deus em círculos bíblicos. Essas atividades localizadas são o CEBI na base; elas foram e são a motivação inspiradora de nossa existência.
Já em nível estadual, realizam-se encontros maiores: escolas bíblicas, semanas de atualização e reciclagem para pessoas que atuam na assessoria bíblica em suas comunidades.
Há também atividades formativas nos pólos regionais: seminários de aprofundamento para assessores/as, cursos de formação de assessores/as, mais intensivos e prolongados.
Em nível nacional, realiza-se anualmente um seminário temático. A cada dois anos, acontece um Curso de Capacitação de Assessores/as, com duração de um mês, visando sobretudo à metodologia. Para atender sobretudo as necessidades de pessoas leigas, existe o Curso Extensivo de Formação de Assessores/as em Bíblia. Esse curso tem a duração de quatro a cinco anos, dependendo da caminhada de cada grupo, pois o estudo é realizado em sua própria realidade.

Cidadania
Vida e dignidade
Buscar o fortalecimento da cidadania é uma constante no trabalho do CEBI. Cidadãs e cidadãos comprometidos com a luta por mais vida e dignidade são um dos frutos da leitura bíblica junto às comunidades populares.
Partindo da realidade dos excluídos, a metodologia do CEBI vai além do estudo bíblico. Ela gera uma mística que leva a uma prática não-violenta que tem sua fonte alimentadora na luta por uma sociedade de partilha, solidariedade e respeito a todas as formas de vida. Esse processo é vivenciado como um mergulho no grande mistério que são a vida e a divindade.

Gênero
Reciprocidade e parceria
O texto bíblico é marcado pelo patriarcalismo, seja na sua origem, seja na tradição interpretativa das nossas igrejas. A leitura feminista da Bíblia presente na caminhada do CEBI quer desconstruir, renomear e reconstruir a memória esquecida das mulheres. Quer libertar o texto do patriarcalismo que marca as relações interpessoais e sociais, as relações com o mundo e o transcendente. Muitas mulheres têm investido na pesquisa bíblica, abordando especificamente essa temática. Em todos os níveis de trabalho do CEBI, tem havido reflexões, em encontros e estudos em praticamente todos os Estados e Regiões, sobre o papel e a relação entre homens e mulheres na Bíblia e na sociedade.
Em nível nacional, o Programa de Formação promove, a cada dois anos, a realização de um encontro de assessoras. Em 2001, realizou-se o primeiro encontro de Capacitação de Leitura de Gênero e Hermenêutica Feminista.

Ecumenismo
A vida é maior que as religiões
Desde o surgimento, estava claro que a caminhada do CEBI precisava ser ecumênica, mesmo porque a defesa da vida e as necessidades básicas ultrapassam as fronteiras religiosas. Por isso, está se fazendo um enorme esforço para que a perspectiva da leitura e a espiritualidade ecumênica estimuladas pelo CEBI cheguem sempre mais às pessoas das diversas denominações cristãs. Importante para o CEBI é que cresça mais o ecumenismo a partir da base, despertando o potencial ético e de defesa da vida, presente em todas as comunidades religiosas.
Entendemos que o Ecumenismo não somente está nas relações entre igrejas, mas também na atitude de radical abertura ao diferente assumida como caminho para a unidade e testemunho à beleza que salvarão a humanidade e o cosmos.

Espiritualidade
Beber na fonte da vida
Desde as origens, a Palavra de Deus, vislumbrada na realidade e no texto, foi fonte de água viva, água que jorra e mata a sede em tempos de desânimo, água que alimenta a esperança, água que sustenta a luta e a resistência. Os círculos bíblicos, os encontros, os cursos e seminários são permeados de profunda mística. Essa se desvela no jeito de celebrar, na amizade, na acolhida, na solidariedade e no compromisso com a vida.
A equipe de espiritualidade empenha suas forças para manter viva essa fonte. Esses esforços, podemos apreciá-los de forma especial no Cancioneiro e no CD que o acompanha e em várias publicações.

Ecologia
Terra, água, fogo
A promoção da vida passa pelo equilíbrio ecológico. A dimensão da ecologia já se faz ver e sentir em inúmeros movimentos sociais e populares onde o CEBI atua. Ela estará presente, de modo marcante, nos próximos anos, com publicações, encontros e seminários abordando especificamente essa temática. Essa atenção específica nos preparará para o tema de estudo da próxima Assembléia Nacional do CEBI - "Bíblia e Ecologia" - que acontecerá em novembro de 2002. Estudos e subsídios sobre "Terra, Água e Fogo" serão temas abordados no próximo triênio para que nos imbuamos da urgência de transformar nossa relação com a "oikos", a casa que nos acolhe.

Intercâmbio
Articulação e parceria
Com mais de duas décadas de caminhada, a leitura popular da Bíblia do CEBI vem ultrapassando as fronteiras do país. Naturalmente, a entidade foi estabelecendo vínculos institucionais com diferentes organismos através de cursos, seminários e encontros diversos. Hoje, existem parcerias na América Latina, Caribe, África e Europa.
O CEBI está articulado institucionalmente com o Fórum Sul de Organizações Não-Governamentais, Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (ABONG), Compartir Ecumênico de Recursos (CER), Comissão Evangélica Latino-Americana de Educação Cristã (CELADEC), Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), Rede Ecumênica Bíblica Latino-Americana e Caribenha (REBILAC), Rede Latino-Americana e Caribenha de Organismos Ecumênicos (REDLAC), Rede Ecumênica de Centros Leigos do Cone Sul e Federação Bíblica Católica (FEBIC).
Na Europa, sobretudo Alemanha e Itália, foram assessorados vários seminários e encontros, objetivando a formação de multiplicadores da Leitura Popular da Bíblia. A partir desses multiplicadores, estão surgindo grupos que, através da metodologia do CEBI, redescobrem que a Palavra de Deus é fonte de mística para o empenho no social. Anualmente, alguém do CEBI visita esses grupos, e algumas pessoas desses países participam de nossas atividades aqui no Brasil.
Aos poucos, está se intensificando uma relação de aproximação com as experiências africanas de leitura popular da Bíblia.

Educação popular
Uma grande universidade
O CEBI é, de fato, uma grande universidade popular. Anima e interliga uma grande rede de formação cristã e da educação popular, envolvendo diretamente mais de 10 mil grupos de reflexão, círculos bíblicos, cursos de finais de semana, escolas bíblicas que duram várias semanas, cursos de capacitação com um mês de duração, cursos intensivos de seis meses e cursos extensivos que duram vários anos. Além disso, o CEBI mantém um Curso de Bíblia por Correspondência, envolvendo milhares de pessoas, e um Curso de Formação de Assessores e Assessoras Bíblicos em nível de pós-graduação.

O CEBI e sua atuação: Os resultados
Hoje, o CEBI atinge milhares de grupos e comunidades, ajudando o povo a reapropriar-se da Bíblia, encontrando nela luz, ânimo e esperança para resistir às dificuldades e lutar por uma vida mais digna. Como vimos, o CEBI está presente em associações de moradores, movimentos populares de saúde, de mulheres, indígenas, pessoas negras, marginalizadas, doentes, desempregadas, agricultoras e agricultores, sem-terra , sem-teto, meninos e meninas de rua, no movimento ecológico, em movimentos pelos direitos das crianças e adolescentes, em associações de professores e professoras, entre outros.
O CEBI está organizado em 25 Estados brasileiros. Através de 174 Sub-Regiões/Núcleos se faz presente em mais de 600 cidades, atingindo diretamente cerca de 80 mil lideranças populares. Convém ressaltar que mais de 90% das atividades do CEBI são assumidas por equipes voluntárias.

Fonte: cebi.org.br

Fonte: cebi.org.br

sábado, 27 de julho de 2013

74 - Portal Ecumênico




Para muitos, o ecumenismo é apenas a reunião de determinadas igrejas cristãs que se toleram em alguns pontos de fé. Para outros, ecumenismo é, de fato, um bonito ideal, mas que nunca será alcançado. Porém, muito mais que a reunião de igrejas, e bem mais que um mero ideal, o ecumenismo é a concretização da prática cristã alicerçada no amor, aquele sentimento que “nunca falha” 1 Cor. 13:8.
E é bom que seja o amor o maior propulsor da causa ecumênica, pois sem ele, tudo seria como “metal que soa ou sino que tine”, parafraseando mais uma vez o grande apóstolo Paulo. Mas como o amor é chama e, posto que é chama, deve ser sempre alimentado, cuidado, acalentado, iniciativas em prol da promoção desse amor chamado “ecumenismo” são sempre interessantes, e pra lá de bem vindas! 
Mas aí você se pergunta: Como promover o ecumenismo e, de certa forma, espalhar esse amor? Simples, o ecumenismo se concretiza na caridade ao próximo, mesmo que este próximo sequer tenha uma fé; se concretiza nas ações amorosas do cotidiano, no diálogo fraterno com irmãos cristãos e não-cristãos, e também na promoção de ações que levem dignidade à pessoa humana, seja por meio de projetos ou, arrisco dizer, por um simples sorriso de “bom dia”, ou “muito obrigado”, ou “fique na paz”...

quinta-feira, 25 de julho de 2013

73 - RIBLA volta a ser impressa em português

Depois de um período de interrupção, a Revista a RIBLA (Revista de Interpretação Bíblica Latino-americana) volta a circular em português.
Importante ferramenta para quem é pesquisador/a da área bíblica, a publicação bebe de duas fontes: da Bíblia, na história relatada nas Sagradas Escrituras e nas revelações de Deus e da história e cultura latino-americana e caribenha. Veicula conteúdos do contexto, vida e luta do povo latino-americano e caribenho e as relações, interligações e mistérios revelados do Sagrado na vida e da vida vivida na inspiração bíblica. É uma revista de hermenêutica bíblica.
Há alguns anos, a edição da RIBLA em português foi interrompida, fato lamentado por muita gente. Com doação e esforço, a equipe de biblistas envolvida com o projeto tem a alegria de anunciar o retorno da publicação e divulgar a possibilidade da assinatura. Os números atrasados serão recuperados aos poucos. A edição brasileira acompanhará a publicação em espanhol, publicando os números mais recentes. Aos poucos, serão publicados os atrasados.
RIBLA era publicada em português no Brasil pela Vozes -  e que está parada desde o número 61, de 2008 - voltará em nova editora, com seus três números anuais.
A equipe responsável no Brasil foi indicada na última assembleia da RIBLA na Colômbia, completada por mais alguns/algumas. São:

Haroldo Reimer
Ivoni Richter Reimer
José Ademar Kaefer
Marcos Paulo Bailão
Mercedes Lopes
Monika Otterman
Nancy Cardoso

O coordenador da edição no Brasil é José Ademar Kaefer.
Estão sendo traduzidos os artigos do último número, o 67. Por volta do mês de setembro deverá ser publicado.
Os números atrasados serão recuperados aos poucos. Ou seja, a edição brasileira acompanhará a publicação em espanhol, publicando os números mais recentes e, aos poucos, serão publicados os atrasados. Possivelmente depois do número 67 sairá o 62.
Para o momento, tem um grupo que está preparando a próxima revista em espanhol, onde também há brasileiros participando, igualmente indicados na assembleia passada na Colômbia. De certa maneira, o grupo acima também está com esse papel. No entanto, na próxima assembleia, esse grupo brasileiro poderá, talvez, ser ampliado. O importante é que, no momento, se está conseguindo fazer a coisa andar e finalmente a revista vai sair.
O trabalho conta com o apoio e a parceria do CEBI.
Titular: Nhanduti Editora 

72 - Lista: Teólogos e Cientistas da Religião

PRINCIPAIS NOMES DO CAMPO DA CIÊNCIA DA RELIGIÃO E DA TEOLOGIA QUE ATUAM NO BRASIL[1]

David Rubens[2]
Julho/2013
Pindamonhangaba/SP
prdavidrs@hotmail.com

Airton José da Silva
Professor de Antigo Testamento/Bíblia Hebraica na Faculdade de Teologia Dom Miele do CEARP - Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto, SP. Foi professor na mesma área na FTCR da PUC-Campinas de 1980 a 2006. Estudou na Pontifícia Universidade Gregoriana e no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, onde obteve o título de Mestre em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana. 

Alessandro Rodrigues Rocha
Especialista em Ciências da religião pela UGF/IBEC, mestre em teologia pelo STBSB, doutor em teologia pela PUC-Rio. Coordenador acadêmico da FATERJ.  

Ana Flora Anderson
Biblista, formada na Escola Bíblica de Jerusalém e Arqueológia Francesa em Jerusalém. É autora de vários livros e co-editora da primeira edição da Bíblia de Jerusalém em português. Leciona em várias faculdades de teologia e em cursos pastorais de formação bíblica.

Carlos Mester
Carlos Mesters, nasceu na Holanda em 1931, veio para o Brasil em 1952. Estudou Bíblia em Roma e Jerusalém. É um frade carmelita, Sacerdote desde 1957, doutor em Teologia Bíblica, é um dos principais exegetas bíblicos do método histórico-crítico no Brasil. Vive no Convento do Carmo de São Paulo.

Carlos Arthur Dreher
Doutor em Teologia - Especialidade: Antigo Testamento. Professor do Programa de Pós-Graduação da Escola Superior de Teologia, São Leopoldo, Brasil.

Cássio Murilo Dias da Silva
Nasceu em Jundiaí (SP) em 3 de julho de 1962. É mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma. Desde 1993, leciona Metodologia Bíblica no curso de pós-graduação em Estudos Bíblicos, na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. Atualmente, presta assessoria bíblica à editora Paulinas.

Edin Sued Abumanssur
Doutor em Ciências Sociais é professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo onde ocupa o cargo de Doutor Associado. Orienta teses e dissertações no Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião. Desenvolve pesquisas em Sociologia da Religião, atuando principalmente nos seguintes temas: 1. pentecostalismo, protestantismo, turismo religioso. Desenvolve pesquisas sobre a religiosidade das populações tradicionais e, especificamente, os efeitos da conversão ao pentecostalismo sobre comunidades caiçaras e quilombolas.Desenvolve também pesquisa sobre as relações entre Religião e Violência na cidade de São Paulo.

Elias Wolff
Presbítero do Clero da Diocese de Lages,SC. Fez seus estudos de doutorado em Teologia e mestrado em Filosofia na Europa. Atualmente é professor do Instituto Teológico de Santa Catarina, membro da Comissão Teológica do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC, e assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil –CNBB.

Ênio Ronald Mueller
Nascido em 1954. Graduação e pós-graduação na Escola Superior de Teologia (EST) em São Leopoldo. De 1985 a 1986, pesquisa em Oxford. 1989 Mestre em Teologia. 1994 Doutor em Teologia. Doutor em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Pós-doutorado em Erlangen e München. Ordenado pastor luterano.
De 1980 a 1985, trabalhou como professor de Bíblia em comunidades. De 1990 a 1995, membro da Comissão de Tradução da Nova versão Internacional da Bíblia. De 1991 a 1995 professor de Antigo Testamento e professor de Teologia Sistemática no Centro de Educação Teológica de São Bento do Sul.
Desde 1996, professor de Teologia Sistemática na EST, em São Leopoldo. Desde 1996 membro da Comissão de Tradução da Sociedade Bíblica do Brasil. Foco da investigação, hermenêutica bíblica, teológica e filosófica.

Etienne Higuet
Possui graduação em Baccalauréat pela Universite Catholique de Louvain (1965), graduação em Baccalauréat pela Université catholique de Louvain (1969), mestrado em Licence pela Université catholique de Louvain (1971), mestrado em Licence pela Université catholique de Louvain (1972) e doutorado pela Universite Catholique de Louvain (1978). Atualmente é da Direção de administração superior da Universidade Metodista de São Paulo. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Teologia Sistemática. Atuando principalmente nos seguintes temas: Ação, Escatologia, História, Kairos, Ontologia e Paul Tillich.

Faustino Luiz Couto Teixeira
Possui graduação em Ciência das Religiões pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1977), graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1977), mestrado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1982) doutorado e pós doutorado em Teologia pela Pontificia Universidade Gregoriana (1985 e 1998). Atualmente é professor Associado III da Universidade Federal de Juiz de Fora. O seu campo de atuação acadêmica e de pesquisa relaciona-se aos temas da teologia das religiões, diálogo inter-religioso e mística comparada.

Frederico Pieper Pires
Possui graduação em História e em Filosofia pela Universidade de São Paulo e graduação em Teologia pelo Instituto Concórdia de São Paulo. Mestrado (2003) e doutorado (2007) em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo e especialização na Harvard University - Cambridge (MA). Atualmente desenvolve o doutorado em Filosofia na Universidade de São Paulo (USP). É professor do Programa de Pós-gaduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, na área de Filosofia da religião. Tem experiência na área de Filosofia com ênfase em filosofia contemporânea e filosofia da religião.

Francisco Orofino
Francisco Orofino ministra aulas para leigos no Seminário Paulo VI, em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. É também biblista e educador popular. Assessora grupos populares e comunidades de base nos municípios da Baixada Fluminense. É autor de vários livros e leciona em Institutos de Teologia voltados para a formação de leigos. É assessor nacional do CEBI (Centro de Estudos Bíblicos). Fez doutorado em Teologia Bíblica na PUC-Rio (2000).

Gabriele Corneli
Gabriele Corneli é Doutor em Ciências da religião, professor de filosofia antiga na UNB e pós doutor em filosofia pela universidade de campinas.

+ Gilberto Gorgulho
Natural de Cristina, MG, é frade dominicano e biblista. Atualmente, leciona no programa de pós-graduação em Ciências da Religião na PUCSP. É o editor responsável pela edição em português da Bíblia de Jerusalém e autor de vários livros voltados para a formação teológico-pastoral.

Gottfried Brakemeier
Gottfried Brakemeier (4/1/1937), licenciado em Teologia pela Faculdade de Teologia em São Leopoldo, doutor em Novo Testamento pela Universidade de Göttingen, Alemanha. Foi pastor-presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) de 1985 a 1994, presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) de 1986 a 1990 e presidente da Federação Luterana Mundial (FLM) de 1990 a 1997. Foi professor de Teologia Sistemática em São Leopoldo (EST) e hoje é pastor emérito.

Haroldo Reimer
Teólogo luterano, doutor em Teologia pela Kirchliche Hochschule Bethel, da Alemanha, e pós-doutorando em História pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. É também professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC-Goiás e da Universidade Estadual de Goiás - UEG. Também é docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião e do Programa de Pós-Graduação em História da PUC-Goiás. É autor, dentre outros, de Toda a Criação: Bíblia e Ecologia (Oikos Editora, 2006) e Gênesis – Casa Comum: Espaço da Vida, Cuidado e Felicidade (Cebi, 2007).

Helmut Renders
Graduação em teologia - Theologisches Seminar der Evangelisch-methodistischen Kirche in Deutschland (RFA, 1987 / convalidado pela Universidade Metodista de São Paulo [Umesp] em 2001) e curso de hebraico - Kirchliche Hochschule Wuppertal (RFA, 1984). Doctor of Ministry - Wesley Seminary Washington, DC (EUA, 1998). Lato Sensu em Ciências da Religião - Umesp (BRA, 2003). Iniciou em 2003 um mestrado em Ciências da Religião (Umesp, BRA), na qualificação transformado em doutorado direto (2004), Doutorado em Ciências da Religião - Umesp (BRA, 2006). Pós-doutorado em Ciência da Religião - Universidade Federal de Juiz de Fora [UFJF] (BRA, 2012). É professor associado da Universidade Metodista de São Paulo, do Programa da Pós-graduação em Ciências da Religão e da Faculudade de Teologia (Graduação), coordenador da Editeo (Editora da FaTeo / Umesp), editor da revista científica Caminhando (impressa e on-line; FaTeo / Umesp, Qualis B2) e secretário do Centro de Estudos Wesleyanos (FaTeo / Umesp).

Ivoni Richter Reimer
Natural de Palmitos, Santa Catarina, cursou a Faculdade de Teologia da Igreja de Confissão Luterana, em Saõ Leopoldo -RS. Após os estudos de aprofundamento em Teologia, na Alemanha, defendeu sua tese em novembro de 1990, na área do Novo Testamento. É pastora na Igreja Luterana do Rio de Janeiro; dá aulas no curso intensivo de Teologia; assessora diversos seminários e cursos de Bíblia, também pelo CEBI nacional.

Ildo Perondi
Frei Ildo Perondi é Frei Capuchinho da Província São Lourenço de Brindes, do Paraná, Santa Catarina e Paraguai. Formado em Teologia Bíblica em Roma. Atua dando cursos bíblicos e é professor universitário da PUC Londrina e de outros Institutos Teológicos.

Isidoro Mazzarolo
Nasceu em Veranópolis, serra gaúcha, capital brasileira da longevidade, no rigoroso inverno de 1953 (16/07/1953). Cursou o ensino fundamental e médio na própria cidade, filosofia na Universidade de Caxias do Sul/RS (1976); bacharel em teologia na PUC-RS (1980); mestre em exegese bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (1986); doutor em teologia bíblica pela PUC-Rio (1992); PhD em exegese bíblica pela École Biblique et Archéologique de Jerusalém (1996).
Atualmente é professor na PUC-Rio, ITF, Instituto Franciscano de Petrópolis/RJ, Instituto Paulo VI, Nova Iguaçu/RJ e Faculdade Salesiana de Macaé/RJ. Membro da ABIB (Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica) e atual secretário; editor da Revista Atualidade Teológica, do Departamento de Teologia da PUC-Rio.

Jacir de Freitas Faria
Sacerdote franciscano é mestre em exegese bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico (PIB) de Roma. Complementou seus estudos em Jerusalém e México. Escreve para jornais e revistas bíblicas como RIBLA, Estudos Bíblicos e Por trás da Palavra. Apaixonado pela Bíblia e suas origens apócrifas e judaicas, Jacir de Freitas Faria leciona Bíblia em Belo Horizonte, no Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA) e no Centro de Estudos Superiores (CES). Além disso, dedica grande parte do seu tempo à leitura popular da Bíblia em comunidades, pastorais e ao diálogo ecumênico e inter-religioso.

Jaldemir Vitório
Padre da Companhia de Jesus, ordem religiosa à qual pertenço. Desde 1987, faz parte do corpo de professores do Departamento de Teologia, da FAJE, ministrando cursos de graduação na área de Estudos Bíblicos. Área do Antigo Testamento.

Johan Konings
Konings, Mestre em Filologia Bíblica, 1968, e Doutor em Teologia pela Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica, 1972, é coordenador de nosso grupo de estudos bíblicos que se reúne em Belo Horizonte, os “Biblistas Mineiros”. É Professor da FAJE, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, de Belo Horizonte, MG.

João Batista Libanio
Doutor em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, é professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia da Companhia de Jesus (FAJE).

João Cesário Leonel Ferreira
Doutor em Teoria e História Literária – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); mestre em Ciências da Religião – Universidade Metodista de São Paulo (UMESP); bacharel em Teologia – Seminário Presbiteriano do Sul.

José Ademar Kaefer
Possui Licenciatura em Filosofia pela Universidade Católica do Paraná (PUCPR) (1985), graduação em Teologia pelo Instituto São Paulo de Estudos Superiores (ITESP) (1992), mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) (1999) e doutorado em Teologia Bíblica pela Universidade de Münster, Alemanha (Westfälischen Wilhelms-Universität Münster) (2004). Lecionou no Instituto Teológico São Paulo de Estudos Superiores (ITESP), nas Faculdades Integradas Claretianas (UNICLAR) e foi assessor do Centro Bíblico Verbo. Desde 2012 é professor titular permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). É membro da Asociación Bíblica Española (ABE) e da Associação de Pesquisa Bíblica do Brasil (ABIB).

+ José Comblin
Sacerdote e missionário belga, teólogo da Teologia da Libertação. Nascido em Bruxelas, na Bélgica, em 1923, foi ordenado sacerdote em 1947. Doutor em Teologia pela Universidade Católica de Louvain.

José Edmilson Schinelo
Professor Mestre José Edmilson Schinelo, que atualmente trabalha com o CEBI (Centro de Estudos Bíblicos) e reside no Rio Grande do Sul.

José Oscar Beozzo
José Oscar Beozzo é doutor em história social pela USP; é professor de História da igreja na América Latina, na pós-graduação de Missiologia do Instituto de Teológico de São Paulo (ITESP); é coordenador geral do CESEP (Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular), em São Paulo; é autor de artigos e livros na área de história da Igreja dentre os quais, A Igreja do Brasil de João XXIII a João Paulo II, de Medellín a Santo Domingo (Petrópolis 1996) e A Igreja do Brasil no Concílio Vaticano II: 1959-1965, (São Paulo, 2005) e Tecendo memórias e gestando futuro – História das Irmãs Negras e Indígenas Missionárias de Jesus Crucificado – MJC (livro preparado conjuntamente com Ir. Maria Raimunda R. Costa, Ir. Maria Fidêncio Espírito Santo e Ir. Geralda F. Silva) - (São Paulo: 2009).

Luiz Alexandre Solano Rossi 
Luiz Alexandre Solano Rossi é doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), mestre em Teologia pela Faculdade do Instituto Superior Evangélico de Estudos Teológicos (ISEDET) em Buenos Aires e pós-doutor em História Antiga pela UNICAMP e em Teologia pelo Fuller Theological Seminary - Califórnia.

Luiz José Dietrich.
Doutorado: ciências da religião, umesp - universidade metodista de São Paulo, 2004.

Luigi Schiavo
Professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião e Coordenador do Curso de Teologia na Universidade Católica de Goiás, Brasil.

Jorge Pinheiro
Pós-Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2011) e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008), Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2006), Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2001) e Graduado em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo. É professor de tempo integral na Faculdade Teológica Batista de São Paulo e Jornalista Profissional. Atua na área de Ciências da Religião, com especialização nas relações entre religião e política; e filosofia, teologia e cristianismo.

Júlio Paulo Tavares Zabatiero
Júlio é coordenador de Pós-Graduação e Pesquisa da Faculdade Unida de VItória. Participa do Conselho Editorial de revistas acadêmicas e também atua como tradutor e revisor de tradução. É membro da Fraternidade Teológica Latino-Americana-Brasil.

Jung Mo Sung
Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, com pós-doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba.
Especialidade: Teologia e Economia, Religião e Educação.

Lauri Emílio Wirth
Doutor em Teologia pela Faculdade de Teologia Evangélica da Universidade de Heidelberg, Alemanha. Especialidade: História do Cristianismo.

Leonardo Boff
Cursou Filosofia em Curitiba-PR e Teologia em Petrópolis-RJ. Doutorou-se em Teologia e Filosofia na Universidade de Munique-Alemanha, em 1970. Ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos, em 1959. Durante 22 anos, foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heidelberg (Alemanha).
 É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim (Itália) e em Teologia pela universidade de Lund (Suécia), tendo ainda sido agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior, por causa de sua luta em favor dos fracos, dos oprimidos e marginalizados e dos Direitos Humanos.

Leonildo Silveira Campos
doutorado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (1996). Atualmente é professor titular da Universidade Metodista de São Paulo, Faculdade de Humanidades e Direito, lecionando no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, e como professor convidado, na Faculdade de Teologia de São Paulo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.

Ludovico Garmus
Frei Ludovico Garmus, professor de Exegese Bíblica no Instituto Teológico Franciscano e tradutor da Bíblia Vozes.

Marcos Paulo Monteiro da Cruz Bailão
Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico de São Paulo da IPI do Brasil, Bacharel em Comunicação Visual pela FAAP, Mestre em Ciências Sociais e da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, Especialização em Cultura Hebraica no Saint George's College – Jerusalém.

Maria Antônia Marques
Assessora do Centro Bíblico Verbo, ministra cursos de Bíblia em diversas comunidades; professora de Bíblia nas seguintes faculdades: Escola Dominicana de Teologia, em São Paulo, na Dehoniana, em Taubaté, e na Faculdade Católica de São José dos Campos.

Mercedes Lopes
Cursou Teologia e Bíblia na Universidad Bíblica Latinoamericana, em San José, Costa Rica (1995) e é Doutora em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo orientada por Milton Schwantes (2007). Além de outros grupos, assessora o CEBI.

+ Milton Schwantes
Teólogo e pastor luterano. Graduado em teologia pela Escola Superior de Teologia (1970), São Leopoldo/RS. Doutor em Bíblia/AT pela Universidade de Heidelberg/Alemanha, com tese sobre “O direito dos pobres” (1974). Doutor honoris causa pela Universidade de Marburgo/Alemanha (2002). Desde 1988, foi professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião/Universidade Metodista de São Paulo. Concentrou suas pesquisas e atuação docente em Bíblia/Antigo Testamento, principalmente em: exegese e teologia bíblica. Igualmente se dedicou a arqueologia do Antigo Oriente e ao ugarítico.

Monika Ottermann
É assessora do CEBI (Centro de Estudos Bíblicos) e doutoranda em Ciências da Religião pela Universidade Metodista em São Paulo, área de Literatura e Religião no Mundo Bíblico, pesquisadora CAPES e integrante do projeto Oracula: Grupo de Pesquisas em Apocalíptica Judaica e Cristã, apoiado pela FAPESP na qualidade de Projeto Regular.

Nancy Cardoso Pereira
Nancy Cardoso Pereira é teóloga e filósofa com mestrado e doutorado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. É pós-doutora pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente, é professora na Universidade Severino Sombra, de Vassouras, Rio de Janeiro. Dentre suas obras destacamos: Remover pedras, plantar roseiras, fazer doces – por um ecossocialismo feminista (São Leopoldo, RS: CEBI, 2009) e Por uma hermenêutica das coisas úmidas e molhadas (São Leopoldo, RS: CEBI, Centro de Estudos Bíblicos, 2004).

Nélio Shneider
Graduado em Teologia pela EST, Nélio Schneider é doutor em Teologia pela Kirchliche Hochschule Wuppertal, na Alemanha. É autor de, entre outros, Proclamar Libertação. São Leopoldo: Sinodal, 1998; e Paulo de Tarso - Apóstolo a serviço do Evangelho de Jesus Cristo e da Cidadania. São Leopoldo: CEBI, 1999.

Nelson Kilpp
Graduou-se na Escola Superior de Teologia, São Leopoldo, em 1973. Obteve o título de Doutor em Teologia em 1987 pela Philipps-Universität de Marburgo, Alemanha, na área de Teologia Bíblica – Antigo Testamento.
Atua na Graduação e Pós-Graduação nas disciplinas de Introdução aos Escritos Sagrados, Introdução ao Antigo Testamento, Metodologia Exegética, História de Israel, História e Sociedade no Mundo Bíblico, Teologia do Antigo Testamento, Hermenêutica Bíblica e Questões de Interpretação de Textos Bíblicos. Área de pesquisa privilegiada é a hermenêutica profética.

Ney Brasil Pereira
Possui graduação em Teologia pela Pontificia Universidade Gregoriana (1954), mestrado em Ciências Bíblicas - Pontificio Instituto Bíblico (1973) e mestrado em Teologia pela Pontificia Universidade Gregoriana (1956). Atualmente é professor do Instituto Teológico de Santa Catarina, desde 1973; técnico em atividades administrativas da Secretaria do Estado de Segurança Pública e Defesa do Cidadão; regente do Coral Santa Cecília da Catedral metropolitana de Florianópolis; coordenador da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Florianópolis; redator e revisor da revista "Encontros Teológicos", do ITESC; Diretor e revisor do "Jornal da Arquidiocese" de Florianópolis.

Osvaldo Luiz Ribeiro
Graduou-se em Teologia (Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil/STBSB – Faculdade Batista do Rio de Janeiro/FABAT) em 1992, e cursou o Mestrado em Teologia (STBSB/FABAT) em 2002. É professor de Epistemologia, Hermenêutica e Exegese do Antigo Testamento na FABAT. Foi Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Teologia do STBSB/FABAT. Pesquisa os textos da Bíblia Hebraica relacionados aos séculos VI e V.

Paulo Augusto de Souza Nogueira
Doutor em Teologia pela Universitat Heidelberg (Ruprecht-Karls)/Alemanha (1991). Graduado em Teologia pela Faculdade de Teologia da Igreja Metodista (1985). Atualmente é professor titular da Universidade Metodista de São Paulo. É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião/Universidade Metodista de São Paulo. Concentra suas pesquisas e atuação docente em Bíblia/Novo Testamento, principalmente nos seguintes temas: História do Cristianismo Primitivo, Literatura do Cristianismo Primitivo, Apocalíptica judaica, Apocalíptica Cristã-Primitiva, Movimento de Jesus e História de Israel. É docente dos cursos de Teologia (Graduação Presencial) e Especialização em Bíblia – Tradição Profética.

Paulo Roberto Garcia
Teólogo. Graduado em Teologia pela Faculdade de Teologia da Igreja Metodista (1983). Mestre (1995) e Doutor (2001) em Ciências da Religião. Concentra suas pesquisas e atuação docente em Bíblia/Novo Testamento, principalmente nos seguintes temas: Jesus Histórico, Judaísmo Antigo, Contexto Social do Mundo Mediterrâneo, Antropologia Cultural. É docente dos cursos de Teologia (Graduação Presencial), Teológico Pastoral e Especialização em Bíblia – Tradição Profética.

Paulo Sérgio Lopes Gonçalves
Bacharel em Teologia pela PUC Campinas, mestre em Teologia pela PUC São Paulo e doutor em Teologia pela Pontificia Università Gregoriana de Roma (Itália). Pós-doutor na Universidade de Évora (Portugal). 

Paulo Suess
Paulo Suess (1938) – Alemão natural de Colônia, radicado no Brasil há mais de trinta anos, Suess é um pensador sobre o diálogo inter-religioso, com base nas experiências com os povos indígenas. Trabalhou dez anos na Amazônia e, a partir de 1979, exerceu o cargo de secretário geral do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a questão indígena no Brasil. Em 1987, fundou o Departamento de Pós-Gradução em Missiologia, em São Paulo. Atualmente, é assessor teológico do CIMI e presidente da Associação Internacional de Missiologia (IAMS). Doutorou-se em Teologia Fundamental pela Universidade de Münster (Alemanha) e leciona como professor visitante de universidades da Alemanha e no Mestrado e Doutorado em Teologia da Missão na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo.

Pedro Lima Vasconcelos
Nascido em Barra do Piraí (RJ), estudou Filosofia em Petrópolis e Teologia em São Paulo. É Mestre em Ciências da Religião (Bíblia) pela Umesp e Doutor em Ciências Sociais (Antropologia) pela PUC-SP. Nesta última, atua como docente do Departamento de Teologia e Ciências da Religião, além de lecionar na Escola Dominicana de Teologia e trabalhar com assessoria bíblica para grupos populares pelo CEBI (Centro de Estudos Bíblicos).

Ricardo Quadros Gouvêa
Professor de pós-graduação do Seminário Teológico Servos de Cristo, doutor em Estudos Históricos e Teológicos pela Westminster Theological Seminary. Doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo. Tem vários artigos e livros publicados. 

Ricardo Lengruber Lobosco
Especializado em Teologia e Ministério pelo McCormick Theological Seminary e em Administração Escolar pela UCAM. Mestre (2002) e Doutor (2007) em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É docente da FFSD, onde leciona Filosofia, e do Centro Universitário Metodista do Rio (Bennett), onde leciona disciplinas de Exegese e Teologia do Antigo Testamento.

Ronaldo Cavalcante
Ronaldo Cavalcante é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil. É doutor em Teologia Dogmática pela Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha) e pós-doutorando em História das Idéias pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, leciona Teologia e Ciências da Religião na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Rudolf von Sinner
Possui Licenciatura (1993) e Doutorado em Teologia (2001), ambos pela Universidade de Basiléia, Suíça, da qual também recebeu o Prêmio Amerbach pela tese de destaque, em 2002. Desde 2003 é professor titular da cátedra de Teologia Sistemática, Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso na EST. É líder do Grupo de Pesquisa "Teologia pública em perspectiva latino-americana". Fez pós-doutorado como membro residente do Center for Theological Inquiry (CTI) em Princeton, New Jersey (EUA) em 2006/07 e conquistou livre-docência na Universidade de Berna, Suíça, em 2009/10. É bolsista de produtividade do CNPq nível 2. Integra a Sociedade de Teologia e Ciência da Religião (SOTER), a Sociedade Evangélica de Teologia (GET, Alemanha) e a Sociedade Teológica da África Meridional (TSSA), entre outras. Seus campos de pesquisa são, atualmente: teologia pública, bioética, hermenêutica ecumênica e inter-religiosa, doutrina da trindade e mobilidade religiosa. Em 2011, é pesquisador no Lichtenberg-Kolleg da Universidade de Göttingen, Alemanha, com um projeto sobre teologia intercultural.

Sandro Gallazzi
Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, trabalha na Comissão Pastoral da Terra na Amazônia, publicou, entre outros “Por uma terra sem mar, sem templo e sem lágrimas”, “A teocracia sadocita”, “Ensaios sobre o pós-exílio” e os comentários aos livros de Ester, Judite e 1º Macabeus, na coleção Cometário Bíblico Latino-americano. Macapá (AP)/Brasil.

Shigeyuki Nakanose
Pertence à Congregação do Verbo Divino, é doutor em Teologia Bíblica. Há vários anos atua no Centro Bíblico Verbo como diretor e assessor. É professor no ITESP – Instituto de Teologia São Paulo – e membro da equipe bíblica da CRB Nacional, colaborando também na assessoria de cursos populares em várias regiões do Brasil e da América Latina.

Tércio Machado Siqueira
Pastor Metodista, Teólogo. Mestre em Antigo Testamento pela Claremont School of Theology/EUA (1979) e Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (1997). Graduado em Teologia pela Faculdade de Teologia da Igreja Metodista (1965). Concentra suas pesquisas e atuação docente em Bíblia/Antigo Testamento, principalmente nos seguintes temas: Povo, Terra, Sefelá, Messianismo, Salmos, Atalia e Fenícia. É docente dos cursos Teologia (Graduação Presencial), Teologia (EAD), Teológico Pastoral, Programa de Integralização de Créditos, Especialização em Bíblia – Tradição Profética.

Tereza Maria Pompéia Cavalcanti
Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1966), graduação em Sciences Religieuses - Université Catholique de Louvain (1971), graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003), mestrado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1983) e doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1991). Atualmente é prestação de serviços do Centro de Estudos Bíblicos e assistente da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Teologia Pastoral, atuando principalmente nos seguintes temas: pastoral popular, bíblia, espiritualidade, mulher e comunidades eclesiais de base.

Uwe Wegner
Formou-se em Teologia na Escola Superior de Teologia de São Leopoldo, RS, em 1971. Em 1983 concluiu seu doutorado em Teologia na Faculdade de Teologia da Eberhard-Karls-Universität Tübingen, Tübingen, Alemanha. É professor de Bíblia – área do Novo Testamento. Suas pesquisas concentram-se na área da hermenêutica bíblica (leitura ecológica e sociológica da Bíblia), da metodologia exegética e, mais recentemente, da pneumatologia e carismatismo/pentecostalismo e Bíblia. É membro do CECA (Centro Ecumênico de Capacitação, Evangelização e Assessoria), São Leopoldo, RS e colaborador do CEBI (Centro de Estudos Bíblicos).

Valmor da Silva
Nasceu em Laurentino (SC), em 13 de novembro de 1951. Realizou os estudos de Filosofia e Teologia em Ponta Grossa (PR). Fez mestrado em Teologia e Exegese Bíblica em Roma, na Itália. Concluiu seu doutorado em Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente é professor no Mestrado em Ciências da Religião da Universidade Católica de Goiás.

Walter Altmann
Doutor em Teologia Sistemática pela Universidade de Hamburgo e Pós-doutor pela Luther Northwestern Theological Seminary.

Zwinglio Mota Dias
Possui graduação em Teologia pela Faculdade Evangélica de Teologia de Buenos Aires, Argentina(1963) e doutorado em Teologia - Universitat Hamburg, Alemanha (1978). Professor associado da Universidade Federal de Juiz de Fora foi aposentado em 2011 por ter alcançado idade limite para permanência no serviço público. Continua exercendo suas atividades docentes e de pesquisa na condição de professor-convidado do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Missiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: teologia, política, ecumenismo, direitos humanos, eclesiologia e pentecostalismo.


David Rubens
Julho/2013
Pindamonhangaba/SP
prdavidrs@hotmail.com
www.biblicoteologico.blogspot.com.br






[1] Atuam como Professores em cursos de pós-graduação. Publicações, livros ou contribuições em periódicos, nas áreas de Ciência da Religião e Teologia.
[2] Cursou Teologia no Seminário Teológico Tabernáculo na cidade de Lajinha/MG (2002-2005), e no IBAD – Pindamonhangaba (2007-2010). Atuou como professor de Teologia Bíblica no Seminário Teológico Tabernáculo (2004-2007), unidade de Lajinnha/MG; Ubaporanga/MG; Taquara/RJ. Estudou Teologia na Faculdade Dehoniana na cidade de Taubaté/SP; Universidade Estadual de Campinas/SP). Licenciado em Filosofia UNITAU, formação continuada em História. Pastor da Igreja Tabernáculo em Pindamonhangaba/SP. Professor de Bíblia em curso livre de teologia para leigos. Professor de Filosofia e Sociologia da Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo. Atuou no Colégio Objetivo de Pindamonhangaba/SP de 2009 a 2012. Autor de livros relacionados à Bíblia. Suas pesquisas estão concentradas nos seguintes temas: Hermenêutica; História de Israel; Jesus Histórico; História da Igreja; Teologia Dialética; Rudolf Bultmann; História da filosofia; existencialismo; Martin Heidegger. Membro da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica - ABIB.

Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.