domingo, 16 de novembro de 2014

166 - Albert Schweitzer


Pastor protestante, nascido na Alsácia em 1875, Albert Schweitzer foi uma criança doentia, que demorou muito para aprender a ler e a escrever. Aluno medíocre em muitos aspectos, na música ele foi um autêntico prodígio: aos sete anos compôs um hino, aos oito, começou a tocar órgão e aos nove substituiu o organista em uma cerimônia.
Depois de crescido dispôs-se a dominar assuntos que lhe fossem particularmente difíceis. Era perito como carpinteiro, pedreiro, veterinário, construtor de barcos, dentista, desenhista, mecânico, farmacêutico e jardineiro. Escreveu livros eruditos sobre Bach, sobre Jesus e sobre a história da civilização. Aos vinte e seis anos tinha diplomas de doutor em filosofia, teologia e música. Aos trinta anos decidiu estudar medicina e partir para Lambaréné, na África equatorial francesa, como um missionário-médico. Por que medicina? Porque estava cansado de palavras e queria ação. Por que Lambaréné? Porque era um dos lugares mais inacessíveis e primitivos de toda a África, um dos mais perigosos, e porque lá não havia médicos.
Parentes e amigos tentaram dissuadi-lo, mas ele respondeu que se sentia obrigado a ‘dar algo em troca’ da felicidade de que gozava. Em 1913, Albert Schweitzer e sua esposa, que havia estudado enfermagem para ajudá-lo  chegaram a Lambaréné, encontrando condições muito pouco favoráveis. O hospital foi construído praticamente do nada e pelas próprias mãos de Schweitzer.
Os pacientes vinham de grandes distâncias, muitas vezes com as famílias. Não havia caminhos, nem calçadas. Não havia água corrente, nem eletricidade, a não ser na sala de operações, e nem Raios X. Não havia qualquer espécie de mecanismo para esterilização. Era preciso ferver água sobre fogueiras de lenha. Durante anos houve falta de drogas e de ataduras. Schweitzer não esmoreceu, não obstante todas as dificuldades que enfrentava para manter o hospital e atender a todos os doentes que o buscavam.
Jamais negligenciou na grandiosa tarefa que assumiu voluntariamente.

Também nunca abandonou a música e o ensino. Sempre que voltava para a civilização proferia conferências e palestras.
Além disso, sua constante produção literária e musical, mantida a custo de muitas madrugadas insones, alcançou e encantou todo o mundo.
Em 1952, recebeu o prêmio Nobel da Paz. Retornou à pátria espiritual em 1965, e seu nome até hoje é lembrado como exemplo de trabalho nobre, humanitário e incansável.

“A nossa civilização está condenada porque se desenvolveu com mais vigor materialmente do que espiritualmente. O seu equilíbrio foi destruído”.


“Para nós os grandes homens não são aqueles que resolveram os problemas, mas aqueles que os descobriram”.























Estilo de Normalizar Citação De Acordo com as Normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos.
RUBENS, David. Albert Schweitzer. http://biblicoteologico.blogspot.com.br/2014/11/albert-schweitzer.html: _____________.


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Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. parte do artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.